Aos 25 anos, o paranaense Vitor Belotto investe em ferramentas tecnológicas que o auxiliam na administração da fazenda de grãos.
O engenheiro agrônomo Vitor Hugo Rossetto Belotto tinha apenas 20 anos e ainda cursava Agronomia quando assumiu o desafio de administrar a Fazenda São Pelegrino, em Ouro Verde do Oeste, no interior do Paraná. A relação com o agro é uma vocação que vem de família, mas, mesmo seguindo os passos do pai, que era produtor rural, ele buscou construir sua própria trajetória, repleta de aprendizados e novas experiências.
Hoje, cinco anos depois de encarar o desafio, o jovem agricultor comemora com orgulho o desenvolvimento da fazenda que se destaca na produção de grãos ̶ soja, milho e trigo. A produtividade média deste ano está na expectativa de 180 sc/ha.
Com uma visão de negócio voltada para a inovação e o uso de novas tecnologias, Belotto modernizou a gestão da propriedade, a fim de trazer mais eficiência e aumentar a produtividade. “Acredito que o segredo para alcançar meus objetivos é, antes de qualquer coisa, o foco no desafio e no planejamento”, afirma o produtor.
Ele conta que atualmente a gestão da fazenda passa por uma mudança importante, com a inserção de um grupo de consultoria que auxilia no monitoramento da lavoura e no acompanhamento de mercado, tanto para venda da produção, como para a aquisição de insumos.
Segundo o produtor, esse novo formato de gestão integra alguns sistemas, como, por exemplo, softwares que reúnem informações dos implementos na maioria das operações da propriedade (mapas de semeadura, pulverização e colheita), e os sistemas que auxiliam no controle financeiro da propriedade. Dessa forma, ele afirma, é possível dividir os custos por cada talhão e tratá-los de forma individualizada.
“Acredito que quanto maior o acúmulo de informações que temos de todo o processo, maior é a facilidade de encontrar os erros ou aquilo que pode ser otimizado, consequentemente reduzindo custos e aumentando a rentabilidade”, considera o produtor.
Outra inovação em teste na propriedade é a semeadura e a fertilização das áreas em taxa variável. De acordo com o agricultor, esse processo, quando consolidado, poderá trazer ganhos muito maiores não somente em produtividade, mas também na redução de custos. “As ferramentas de monitoramento auxiliam muito o desenvolvimento da lavoura, nossa propriedade ganhou muito em otimização de serviços com o uso das tecnologias disponíveis no mercado”.
O planejamento é uma das etapas mais importantes de qualquer negócio, contribuindo com as tomadas de decisões mais seguras e assertivas. Quem tem uma propriedade rural sabe a importância de se ter objetivos bem definidos e de poder contar com informações precisas para pautar todas as decisões. Para Belotto, um dos segredos para obter resultados efetivos no agronegócio é exatamente esse: dedicar tempo ao planejamento.
“Lidamos com muitos fatores que não temos controle, como temperatura e chuvas. Especialmente na agricultura, investir no planejamento pode trazer muitas melhorias no processo de desenvolvimento das safras e, também, na questão financeira, em relação às vendas e compras de insumos”, destaca ele.
Fazenda São Pelegrino, em Ouro Verde do Oeste (PR), administrada por Vitor Belotto.
Nos sistemas de cultivo contínuo, a manutenção ou a melhoria da qualidade do solo é fundamental para garantir a produtividade e a sustentabilidade agrícola. Pensando nisso, uma das boas práticas adotadas na Fazenda São Pelegrino para promover a sustentabilidade ambiental é a recuperação e o incremento de matéria orgânica do solo. Para isso, é realizada na propriedade a rotação de culturas e a semeadura de culturas que visam à formação de matéria seca para o solo nos intervalos entre as safras de interesse.
A matéria orgânica do solo é a fração orgânica do solo composta por resíduos vegetais, animais, compostos microbianos e húmus, desempenha um papel fundamental na manutenção das funções do solo. Ela influencia na estrutura e estabilidade do solo, retenção de água, biodiversidade e nutrição das plantas.
Em relação à produtividade, uma das soluções utilizadas por Belotto para manter a produção de milho no período de inverno é a utilização da linha de híbridos da Brevant® Sementes, que trabalha com opções adaptadas às necessidades de cada região. Na área em que está localizada a Fazenda São Pelegrino, por exemplo, a empresa trabalha com híbridos de milho que buscam teto produtivo e sanidade.
“Como toda empresa possui sua particularidade em relação aos produtos, posso destacar a sanidade de planta e tolerância aos complexos de enfezamento como diferencial para esse híbrido que cultivo na propriedade”, destaca o agricultor.
A utilização dos híbridos no inverno é importante porque neste período há menor incidência de sol sobre a lavoura, com redução da luminosidade e temperatura. Além disso, o milho não gosta de temperaturas muito baixas. Com a simplicidade proporcionada pela Brevant® Sementes, a linha de híbridos de milho oferece maior tolerância ao estresse hídrico, estabilidade e amplitude de plantio, além de ótima qualidade de grãos e colmo.