Milho Safrinha: principais pontos para obter altas produtividades
Fatores fundamentais para uma boa produtividade nas lavouras de milho Segunda Safra.
Fatores fundamentais para uma boa produtividade nas lavouras de milho Segunda Safra.
A produção brasileira de milho Segunda Safra deve atingir 96,1 milhões de toneladas, que, somada à produção das 1ª, 2ª e 3ª safras, deve chegar a 125,5 milhões de toneladas. Desta forma, se confirmado, a produção brasileira será recorde. Produtividade muito expressiva, visto que a Segunda Safra nacional ganhou peso a partir dos anos 2000.
O aumento da produção nacional está diretamente ligado ao avanço genético dos novos híbridos, com alto potencial produtivo, adaptabilidade aos locais de cultivo, biotecnologias, tolerância às principais doenças e o avanço na utilização do Tratamento de Sementes Industrial (TSI), com produtos de alta tecnologia.
Veja aqui algumas perguntas e respostas fundamentais para buscar a alta produtividade no milho Segunda Safra.
Tudo começa com o planejamento agrícola. O sucesso da lavoura se inicia na escolha dos híbridos com alto potencial produtivo e adaptado, o emprego do tratamento de semente adequado, com produtos modernos e o planejamento do manejo realizado para o controle de pragas e doenças.
Assim, é fundamental conhecer o local, se resguardando dos riscos com escolhas assertivas, e tudo isso passa pelo planejamento agrícola.
O milho de Segunda Safra é semeado de janeiro a abril, dependendo do local. No entanto, para mitigar os riscos no cultivo nesta época, é importante se atentar ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), que busca minimizar os riscos climáticos e, assim, prever possíveis intempéries climáticas que venham a acontecer durante o desenvolvimento da cultura.
Durante o desenvolvimento da cultura, pode ocorrer déficit hídrico e taxa de insolação abaixo do ideal para o desenvolvimento do milho Segunda Safra, assim, limitando a expressão do potencial produtivo dos híbridos.
Desta forma, semear o milho dentro do zoneamento agrícola minimiza os riscos, pois ela se baseia no histórico climático do local.
Durante a Segunda Safra, conforme comentamos, há o risco de faltar chuva, temperatura e a radiação solar menor que da Primeira Safra, pois vamos nos aproximando do inverno e, assim, os riscos climáticos são maiores, como a ocorrência de frio intenso e a formação de geada em alguns locais.
Por essa razão, a escolha de híbridos mais adaptados para as condições ambientais da Segunda Safra é fundamental. Os híbridos de milho são classificados em diferentes ciclos: híbridos superprecoces completam o ciclo entre 105 e 125 dias, já o ciclo dos precoces varia de 115 a 130 dias e, por fim, os híbridos normais possuem desenvolvimento entre 125 e 140 dias.
O ciclo da cultura pode influenciar a produtividade. A escolha de híbridos precoces e suprerprecoces, evitando épocas de maior risco para a cultura, com geadas na época final de produção, por exemplo, é uma ótima estratégia para a Safrinha.
Mas atenção ao fato de que quanto mais precoce o desenvolvimento menor será o tempo e, consequentemente, os recursos suficientes para a planta apresentar maiores produtividades.
Se a região de atuação não está em uma área de risco, há novos híbridos mais tolerantes à seca e às baixas temperaturas, com ciclo precoce e normal e que apresentam maior potencial produtivo.
Com o aperfeiçoamento do sistema soja-milho, é possível antecipar a colheita da soja. Assim, a escolha por variedades mais precoces de soja, ou a realização da semeadura assim que acabar o período de vazio sanitário dessa cultura na região, pode ser uma ótima estratégia.
Com essa situação, espera-se que a semeadura do milho Safrinha ocorra mais cedo, permitindo o aproveitamento de todo o seu potencial produtivo e resultando em boas produtividades.
Dica: sempre é interessante possuir cultivares com diferentes ciclos em uma mesma área. Isso diminui os riscos das condições climáticas e desafoga o maquinário e as operações agrícolas ao longo dos desenvolvimentos.
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O enchimento de grãos, momento em que ocorre o aumento na deposição de matéria seca, está relacionado à fotossíntese, qualquer tipo de estresse nesse período resultará em menor produção de carboidratos, o que implicaria em menor volume de matéria seca nos grãos e, com isso, menor peso dos grãos.
Assim, o enchimento e, consequentemente, o peso dos grãos depende de folhas verdes até o final do ciclo – e muitas doenças prejudicam isso. Você pode conferir aqui no blog as estratégias de manejo para mitigar prejuízos causados por doenças no milho.
É preciso ficar atento, também, a pragas agrícolas sazonais ou específicas das culturas. A incidência de pragas, como, por exemplo, as cigarrinhas-do-milho, causadoras do que chamamos de enfezamento do milho, causam prejuízos produtivos e econômicos ao produtor.
Tome nota – enfezamento do milho
Os enfezamentos são doenças do milho causadas pela infecção da planta por microrganismos denominados molicutes (classe Mollicutes - Reino Bacteria), que são um espiroplasma (Spiroplasma kunkelii) e um fitoplasma (Maize bushy stunt). Há dois tipos de enfezamentos: a doença denominada enfezamento-pálido (causada por espiroplasma) e a doença denominada enfezamento-vermelho (causada por fitoplasma). A distinção entre as duas em campo com base apenas nos sintomas da planta, frequentemente, é impossível. Os molicutes invadem sistemicamente e multiplicam-se nos tecidos do floema da planta de milho e são transmitidos de plantas doentes para plantas sadias, pela cigarrinha Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae). |
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo
Por isso, escolher híbridos selecionados para maior resistência ao ataque dessas pragas, junto a novas tecnologias envolvidas no Tratamento Industrial de Sementes (TSI), podem prevenir o ataque precoce à cultura e mitigar perdas produtivas, sendo prática fundamental dentro do planejamento agrícola.
Nosso portfólio conta com 16 híbridos adaptados às necessidades de diferentes regiões.
Destacamos os híbridos B2800VYHR, B2801VYHR e B2801PWU, precoces, com bom porte e planta. O B2800VYHR é uma ótima opção para a Safrinha e o B2801VYHR e o B2801PWU são posicionados para a Safra Verão.
O B2360PWU, superprecoce, com ótima qualidade de raiz e colmo, também é indicado para a Safrinha.
Já o híbrido B2702VYHR apresenta excelente potencial produtivo, excelente qualidade de grãos e, dependendo da região onde será inserido, é indicado para a Safrinha.
Clique no link para um passo a passo completo voltado à escolha do híbrido de milho ideal para a sua região.
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Scot Consultoria