Escolha do híbrido, adubação, janela de plantio, manejo de plantas daninhas e pragas são alguns dos pontos para estar atento para a alta produtividade e eficiência da silagem de milho.
O perfil da silagem de milho, fornecedor de energia, fibra e até proteína para o gado (leite ou corte) fez de seu uso um dos mais utilizados na alimentação de bovinos no Brasil.
Além do fator nutricional, a possibilidade de armazenamento por longos períodos, sem perder qualidade, também a torna uma boa opção para o produtor.
A execução correta das diferentes fases de manejo da cultura (plantio, desenvolvimento, colheita, ensilagem e fornecimento) possibilita atingir todo o potencial da silagem.
Começando pelo plantio, abordaremos os principais passos para o alto potencial, como a escolha de híbrido, escolha da área, densidade de plantio e outros fatores fundamentais nessa fase da cultura.
Há a necessidade de diversos cuidados na hora de escolher o grão para silagem, como a fonte energética, por exemplo. Há outros fatores que podem melhorar a digestibilidade do amido por meio da quebra correta do grão no momento da picagem no campo para realização da ensilagem.
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O ideal é que o híbrido forneça uma silagem de planta inteira com cerca de 40 a 45% de grãos, que será fonte de amido, e o restante (55% a 60%),] será composto por folhas, colmo e bainha.
Por isso, além do grão com um endosperma mole, devemos buscar plantas com boa relação entre colmo, folhas e grãos, que tenham boa resistência ao acamamento e quebramento e, quando possível, sejam tolerantes às principais doenças que ocorrem na região de plantio.
Ao considerar o plantio de lavouras de silagem, devemos ter em mente alguns pontos.
Todos os pontos atendidos, olharemos para o plantio e a época ideal.
O período das águas é o mais indicado para o plantio de silagem, pois, com a concentração das precipitações e dias mais longos, há, consequentemente, melhores produtividades.
Estudos da Embrapa Milho e Sorgo mostram que a melhor época de plantio de milho para silagem nas regiões do Sudeste, Centro-Oeste e Sul é da segunda quinzena de setembro até a primeira quinzena de novembro.
Em plantios que ocorrem tardiamente, as plantas crescem muito, fazendo com que o colmo fique fino e mais propenso ao acamamento, além do risco de menor produção de silagem, com as piores condições de precipitação em plantios tardios, exceto quando há o uso da irrigação.
A silagem de milho é muito exigente em nutrientes, principalmente nitrogênio e potássio.
A demanda de fertilizantes nitrogenados e potássicos deverá ser definida por meio de análise de solo e de recomendação pelo engenheiro agrônomo responsável.
A densidade de plantio refere-se ao número de plantas por hectare na colheita. Para silagem, pode-se realizar um plantio até 10% mais adensado em relação à produção de milho grão, sendo estimado de 50 a 60 mil plantas por hectare. Mas híbridos de menor porte permitem plantios ainda mais adensados, enquanto os de maior porte, ou de plantios tardios, têm indicação de uso de espaçamentos maiores.
E, por falar em espaçamento, recomenda-se de 70 a 90 cm entre linhas, podendo-se trabalhar com espaçamentos menores para híbridos de menor porte (70 a 80 cm) e, para híbridos de maior porte, ou mais tardios, deve-se adotar 90 cm de espaçamento.
O perfil do solo (argiloso ou arenoso) também poderá influenciar o espaçamento.
Com a produção de carne e leite cada vez mais tecnológica e produtiva, há a necessidade de insumos que possam auxiliar em fases de menor oferta de forragem. A silagem de milho é um alimento excelente para suprir essa função.
Para obter o máximo de eficiência no seu uso, é necessário um bom manejo, começando pelo plantio.